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Foto do escritorCyber Security Brazil

Banco Central do Irã é alvo de ataque cibernético em meio a tensão regional

O Banco Central do Irã (CBI) foi alvo de um massivo ataque cibernético, resultando em interrupções significativas no sistema bancário nacional, conforme relatado pela Iran International, uma agência de notícias ligada à oposição iraniana. Além do CBI, vários outros bancos iranianos também foram afetados, agravando ainda mais o impacto da ação.



Este ataque cibernético, considerado um dos mais graves já enfrentados pela infraestrutura estatal do Irã, ocorre em um momento delicado de crescente tensão no Oriente Médio e sob intensa pressão internacional sobre o país. Recentemente, o Irã ameaçou atacar Israel caso não seja alcançado um cessar-fogo na guerra de Gaza, aumentando o escrutínio sobre suas ações na região.


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Paralelamente, surgem relatos de que hackers iranianos estariam atuando para influenciar as eleições nos Estados Unidos, com uma campanha detalhada em um estudo da Microsoft. O relatório descreve a criação de sites de notícias falsas voltados para eleitores de diferentes espectros políticos, além de tentativas de infiltração em uma campanha presidencial não identificada.


Em resposta às ameaças percebidas, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou na quarta-feira: “O exagero das capacidades de nossos inimigos visa espalhar o medo entre nosso povo. A mão dos inimigos, representados pelos EUA, Grã-Bretanha e sionistas, não é tão forte quanto propagam. Devemos confiar em nós mesmos. O objetivo deles é promover uma guerra psicológica para nos forçar a recuar política e economicamente.”


O ataque cibernético coincide com a promessa do Irã de retaliar o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido no início do mês. Em uma declaração conjunta, os líderes do Reino Unido, França e Alemanha alertaram o Irã sobre as consequências de qualquer ataque contra Israel, destacando que o país seria responsabilizado, o que poderia intensificar as tensões regionais e comprometer os esforços para um cessar-fogo e a libertação de reféns.


Segundo autoridades iranianas que conversaram com a Reuters, a retaliação do Irã dependerá do desenrolar das negociações em curso sobre o cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza.


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