Hackers com ligações ao governo chinês estão sendo acusados de realizar uma campanha de espionagem cibernética direcionada às empresas de energia dos Estados Unidos e da Europa. A atividade ocorre em meio a crescentes tensões geopolíticas e preocupações com a segurança energética global.
O grupo de hackers, conhecido como "APT41" (Advanced Persistent Threat 41) ou "Barium", é conhecido por realizar campanhas de espionagem patrocinadas pelo Estado chinês e roubo de propriedade intelectual. De acordo com a empresa de segurança cibernética XYZ, a campanha de ataques começou em janeiro de 2023 e está focada principalmente em empresas de energia e infraestrutura crítica.
Os hackers têm como alvo redes corporativas e sistemas de controle industrial (ICS), usando técnicas sofisticadas de spear-phishing e exploração de vulnerabilidades em softwares amplamente utilizados. Eles buscam obter acesso a informações confidenciais, como planos de expansão, dados de produção e pesquisas de desenvolvimento.
Os pesquisadores da XYZ acreditam que a campanha tem como objetivo principal obter informações estratégicas e vantagem competitiva para a indústria energética chinesa, além de minar a segurança energética dos países ocidentais. A espionagem também pode ser usada para fins de sabotagem, caso as tensões geopolíticas continuem a aumentar.
Os ataques do APT41 já foram detectados em 15 países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e Itália. As autoridades governamentais e as empresas afetadas estão trabalhando em conjunto com especialistas em segurança cibernética para conter a ameaça e fortalecer a proteção de suas redes e sistemas de informação.
Fonte: The Hacker News
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