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OTAN lança centro integrado de defesa cibernética e nova estratégia de segurança

Membros da OTAN anunciaram a criação de um Centro Integrado de Defesa Cibernética e o desenvolvimento de uma nova estratégia para proteger suas redes, conforme comunicado divulgado na quarta-feira.


O novo Centro Integrado de Defesa Cibernética da OTAN tem como objetivo "aumentar a proteção da rede, a consciência situacional e a implementação do espaço cibernético como um domínio operacional", destaca o documento.


Detalhes sobre o centro foram previamente relatados pela Recorded Future News. A cúpula do 75º aniversário da OTAN continua na quinta-feira, em Washington.


Com sede na Bélgica, o centro "informará os comandantes militares da OTAN sobre possíveis ameaças e vulnerabilidades no ciberespaço, incluindo infraestruturas críticas civis privadas que são essenciais para apoiar atividades militares", segundo a aliança.


O centro reunirá "pessoal civil e militar de toda a OTAN, países aliados e especialistas do setor", além de "aproveitar tecnologias avançadas para aumentar a consciência situacional no ciberespaço e melhorar a resiliência e a defesa coletiva".


O comunicado também garante que os países membros fortalecerão "a proteção da infraestrutura submarina crítica" através do "desenvolvimento contínuo" do Centro de Segurança de CUI da OTAN.


Além disso, a aliança expressa um "forte compromisso" com a segurança e estabilidade dos Bálcãs Ocidentais e das regiões do Mar Negro - áreas frequentemente alvo de operações russas, especialmente desde a invasão não provocada da Ucrânia por Moscou.


"Continuaremos a aprimorar nosso diálogo político e cooperação prática com os Bálcãs Ocidentais para apoiar reformas, paz e segurança regionais e combater a influência maligna, incluindo desinformação, ameaças híbridas e cibernéticas, provenientes de atores estatais e não estatais", afirma o comunicado.


A aliança também destaca as preocupações com a China, apontando seu apoio ao esforço de guerra do Kremlin e a "parceria estratégica profunda" entre os dois países. As "tentativas de reforço mútuo para minar e remodelar a ordem internacional baseada em regras são motivo de profunda preocupação".


"As ambições declaradas e as políticas coercitivas de Pequim continuam a desafiar nossos interesses, segurança e valores", conclui o comunicado.


Via - TRM

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