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Startup Wiz Inc. negocia venda de ações com avaliação de até US$ 20 bilhões

A startup de segurança cibernética Wiz Inc. está em negociações para vender ações existentes com uma avaliação que pode alcançar até US$ 20 bilhões, segundo fontes familiarizadas com o assunto. Em julho, a Wiz optou por não seguir adiante com um acordo para ser adquirida pelo Google, da Alphabet Inc., por US$ 23 bilhões, e agora está discutindo uma transação que permitiria aos acionistas atuais vender entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões em participações, conforme uma das fontes, que pediu anonimato devido à natureza privada das deliberações. A avaliação em discussão varia entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões, de acordo com a mesma fonte.


A empresa também considera a possibilidade de levantar capital diretamente junto aos investidores, mencionou outra fonte. No entanto, os termos do acordo ainda podem ser alterados, e há chances de que a transação não se concretize, alertaram as fontes.


Com sede em Nova York, a Wiz se integra a provedores de armazenamento em nuvem como Amazon Web Services, da Amazon.com Inc., e Azure, da Microsoft Corp., para analisar dados armazenados e identificar possíveis ameaças de segurança.


Entre as empresas de capital de risco envolvidas na negociação estão a G Squared, Thrive Capital e Lightspeed Venture Partners, segundo as fontes. Um porta-voz da G Squared se recusou a comentar, enquanto a Thrive e a Lightspeed não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. A Wiz também não se manifestou até o momento.


A startup decidiu recusar a oferta do Google por acreditar que pode alcançar um valor maior como empresa pública. Além disso, a Wiz estava preocupada com o longo processo de aprovação regulatória caso aceitasse a aquisição, segundo fontes informaram à Bloomberg em julho. A oferta do Google avaliava a Wiz em quase o dobro de sua avaliação de US$ 12 bilhões obtida em uma rodada de captação de recursos realizada em maio, que contou com investidores como Andreessen Horowitz, Lightspeed e Thrive Capital.


Via - Bloomberg

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