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Trump demite chefe da NSA e do Comando Cibernético dos EUA

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura

A administração Trump demitiu Timothy Haugh, diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) e do Comando Cibernético dos Estados Unidos (Cyber Command), segundo reportagens publicadas entre quinta-feira à noite e a manhã de sexta-feira.


Haugh, um oficial militar de carreira, havia assumido o comando da NSA — principal agência de interceptação e inteligência dos EUA — em fevereiro de 2024, após a aposentadoria de seu antecessor. Ele também era responsável pelo Cyber Command, unidade militar encarregada de conduzir operações cibernéticas ofensivas contra adversários dos Estados Unidos.


Segundo o The Washington Post e o The New York Times, a demissão ocorreu após a ativista de direita Laura Loomer pedir a saída de Haugh e de outros oficiais de segurança nacional durante uma reunião com o ex-presidente Donald Trump no Salão Oval, na última quinta-feira.


A vice-diretora da NSA, Wendy Noble — principal liderança civil da agência — também foi demitida, de acordo com os relatos. Ainda não está claro quem está atualmente no comando da NSA e do Cyber Command após as exonerações.


A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, encaminhou os questionamentos ao Departamento de Defesa, responsável pela NSA. O mesmo fez Eddie Bennett, porta-voz da própria NSA. Um porta-voz anônimo do Departamento de Defesa declarou apenas que “viu as reportagens, mas não tem nada a declarar no momento”, prometendo divulgar mais informações assim que possível.


A decisão de demitir um dos mais altos oficiais de inteligência dos EUA surpreendeu até mesmo parlamentares de alto escalão. O senador democrata Mark Warner, da Virgínia, vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado, classificou a decisão como “estarrecedora”. “O general Haugh serviu nosso país por mais de 30 anos com honra e distinção”, afirmou.


“Num momento em que os EUA enfrentam ameaças cibernéticas sem precedentes, como demonstrado claramente pelo ciberataque Salt Typhoon, da China, como essa demissão aumenta a segurança dos americanos?”, questionou.


Warner também criticou a administração Trump por exonerar Haugh enquanto “ainda não responsabilizou ninguém de sua própria equipe” por compartilhar informações confidenciais sobre ataques aéreos no Iêmen em um grupo de mensagens do Signal, que acidentalmente incluía um jornalista.


O deputado democrata Jim Himes, presidente do comitê de inteligência da Câmara dos Representantes, também se disse “profundamente perturbado” com a decisão de remover Haugh do cargo.


Em março, o Wall Street Journal informou que Elon Musk — à frente do Departamento de Eficiência Governamental na administração Trump — se reuniu com Haugh na sede da NSA em Fort Meade, Maryland. Na época, a NSA afirmou que a reunião tinha como objetivo alinhar as prioridades da agência com as da nova administração. Musk já havia pedido uma “reforma” na agência de inteligência, mas nunca apresentou detalhes concretos.


Via - TC

 
 
 

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